Hoje é o Thanksgiving nos Estados Unidos, ou como costumava ver em livros da escola, o Dia de Acção de Graças. Diga-se como disser, é um dia que me agrada muito e se há tradição que gostaria de viver seria essa. Claro que o facto de ter uma vida inundada de cultura pop americana e ter-me enchido de séries, filmes e bandas desenhadas cómicas com episódios especiais acerca da data ajuda a que tenha algum carinho extra por este dia. Mas o princípio da coisa é algo que me agrada ainda mais. Tirar um dia para estar em família, poder parar e fazer uma reflexão do ano que passou e dele retirar o melhor e agradecer por ele é algo que acho extremamente importante. Aquece o coração. E também adoro tarte de abóbora (e sei que estou a dever uma receita a algumas pessoas, desculpem, não está esquecida!) e peru, pronto.
Mas aqui e agora, sem ter um feriado, sem ter peru e a família à volta da mesa, gostava de agradecer:
- Ter saúde. O ano passado apanhei um susto grande quando vi que tinha palpitações. Andei a fazer montes de exames ao coração e felizmente era apenas um reflexo do excesso de stress. Um ano de yoga e muito ginásio nos últimos 2 meses têm ajudado a mitigar os efeitos e sinto-me muito melhor. E grata por não ter sido nada de preocupante.
- Ter a minha família. À parte de um tio que estava muito doente e faleceu no início deste mês, a família mantém-se grande e saudável. A minha irmã está longe mas à distância de um clique tenho todos os mimos que preciso. Ainda que não sejamos a família mais unida do mundo, estamos cá todos e ainda há sorrisos para partilhar. E claro, a família que escolhi, os meus "irmãos", os meus amigos, aqueles que tornam a vida mais especial.
- Os homens da minha vida. Este foi um pensamento que me ocorreu ontem. Tenho muita sorte em ter as referências masculinas que tenho (também tenho muito más, mas nunca não lhes dei muito crédito). Tive um avô fantástico, um pai que faz os impossíveis para que eu e a minha irmã sejamos felizes, dois tios que me acompanham a vida toda com a maior amizade e carinho que existe, e (last but not least) um namorado/marido/companheiro que tem um grande coração, muita paciência para mim e está sempre do meu lado, faça chuva ou faça sol. Ainda tenho bons amigos com ombros sólidos onde posso chorar ou rir conforme a necessidade. Um grande obrigada aos meus homens. Não seria a mesma sem eles.
- Ter um emprego. E trabalho. Enquanto a crise parece estar a agravar-se continuo a ter um porto seguro onde ainda tenho bons benefícios e muito trabalho que justifica o meu ordenado. E ainda tenho um bónus de ter um óptimo ambiente e colegas que se vão tornando bons amigos.
- O meu corpo. É o primeiro a ser maltratado e traz no código genético as maleitas da família (e o pânico que isso às vezes traz), mas aos poucos vou olhando para ele de outra forma. Ainda está a aprender a controlar a gula, mas já se mexe mais e acredito que vamos ter muito por onde evoluir em breve.
Mas aqui e agora, sem ter um feriado, sem ter peru e a família à volta da mesa, gostava de agradecer:
- Ter saúde. O ano passado apanhei um susto grande quando vi que tinha palpitações. Andei a fazer montes de exames ao coração e felizmente era apenas um reflexo do excesso de stress. Um ano de yoga e muito ginásio nos últimos 2 meses têm ajudado a mitigar os efeitos e sinto-me muito melhor. E grata por não ter sido nada de preocupante.
- Ter a minha família. À parte de um tio que estava muito doente e faleceu no início deste mês, a família mantém-se grande e saudável. A minha irmã está longe mas à distância de um clique tenho todos os mimos que preciso. Ainda que não sejamos a família mais unida do mundo, estamos cá todos e ainda há sorrisos para partilhar. E claro, a família que escolhi, os meus "irmãos", os meus amigos, aqueles que tornam a vida mais especial.
- Os homens da minha vida. Este foi um pensamento que me ocorreu ontem. Tenho muita sorte em ter as referências masculinas que tenho (também tenho muito más, mas nunca não lhes dei muito crédito). Tive um avô fantástico, um pai que faz os impossíveis para que eu e a minha irmã sejamos felizes, dois tios que me acompanham a vida toda com a maior amizade e carinho que existe, e (last but not least) um namorado/marido/companheiro que tem um grande coração, muita paciência para mim e está sempre do meu lado, faça chuva ou faça sol. Ainda tenho bons amigos com ombros sólidos onde posso chorar ou rir conforme a necessidade. Um grande obrigada aos meus homens. Não seria a mesma sem eles.
- Ter um emprego. E trabalho. Enquanto a crise parece estar a agravar-se continuo a ter um porto seguro onde ainda tenho bons benefícios e muito trabalho que justifica o meu ordenado. E ainda tenho um bónus de ter um óptimo ambiente e colegas que se vão tornando bons amigos.
- O meu corpo. É o primeiro a ser maltratado e traz no código genético as maleitas da família (e o pânico que isso às vezes traz), mas aos poucos vou olhando para ele de outra forma. Ainda está a aprender a controlar a gula, mas já se mexe mais e acredito que vamos ter muito por onde evoluir em breve.
- A minha imaginação. Faz-me companhia todos os dias, leva-me a todo o lado, embala-me até chegar o sono, mantém a minha sanidade mental em níveis óptimos e torna os meus dias mais coloridos.
- Vocês que me lêem, que tiram um bocadinho do vosso tempo para comentar e deixar-me beijinhos e elogios às minhas tentivas de viver uma vida mais criativa. Obrigada do fundo do coração por aí estarem.
9 comentários:
Pois é, importamos tanta coisa, bem podíamos importar o Thanksgiving. Mas... o Natal não é o mesmo? Estar em família, agradecer o que temos, e mais não sei o quê? Não é exactamente o mesmo, mas não é muito diferente. Porque não juntar os dois conceitos e celebrar tudo no Natal?
Sim, podemos fazer isso de facto. O thanksgiving agrada-me porque não tem a parte das prendas/consumismo à mistura (bem, depois há a black friday :P). E claro que funciona melhor no contexto americano, como o jogo de futebol, as paradas na rua... etc. :)
Eu tento estar grata diariamente. Mas nada como um dia para repensar no que temos e agradecermos. :)
Concordo plenamente. Principalmente nos dias de hoje, com o ambiente pesado que nos rodeia, bem faz falta um dia de celebração daquilo que temos.
Relativizar, pôr as coisas em perspectiva e contexto...com certeza que todos temos muito por que agradecer :)
Acho que é um excelente exercicio diário, no inicio ou no fim do dia, pensar e agradecer (mentalmente) pelo menos 1 coisa na nossa vida. O espírito melhora com certeza :)
Ora aí está uma tradição que devíamos importar! (muito mais que Halloweens e afins...).
Nunca tinha pensado muito nisto, mas faz-me todo o sentido o que escreveste. Parar para pensar, para dar valor, para agradecer. Porque, infelizmente, no dia a dia nem sempre conseguimos fazê-lo.
A propósito, li um post num blogue de uma família que tem uma tradição que achei amorosa: http://www.younghouselove.com/2013/11/thankful/
Um beijinho!
Alva, disseste tudo! :)
Agridoce, essa ideia dessa família é a coisa mais amorosa de todos os tempos. Adorei. :)
E confesso, eu acho alguma piada ao Halloween e em miúda tinha pena de não o festejar, mas acho que era por causa da ideia de andar a pedinchar doces. Nos dias que correm costumo pegar na minha irmã, vemos filmes de terror e comemos chocolates. Vai dar quase ao mesmo.
Coisa mais boa!
:)
(Cate, I love u 2!)
Ora um post perfeito para eu propria agradecer as tuas palavras que me deixaste no meu blogue! Muito obrigada e adorei ter vinda ca "visitar-te". Um beijinho
Querida ballon blanc, obrigada eu por passares por cá. Eu continuarei a seguir-te fielmente. Aparece quando quiseres! ;)
Beijinhos
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