domingo, 31 de março de 2013

E essa Páscoa hein?

Pessoas da minha blogosfera, que tal tudo por aí?
Este fim-de-semana foi passado numa preguiça gigantesca, as noites sempre mal dormidas e a chuva que dá uma inércia gigantesca. Ainda assim aproveitei a companhia de amigos, vi alguns filmes novos, acabei a sétima temporada do Dexter. E pintei um (!) ovo, que ficou inacabado, mas pronto, valeu o esforço, sem tintas adequadas e a saltitar de um lado para o outro a coisa não se deu como eu desejava. Mas ainda o devo terminar. Quinta foi de facto o dia mais produtivo, e estou tremendamente atrasada nos meus trabalhos de casa para o coaching. Já disse que andei a dormir mal? Pois.
Esta semana lá se volta à rotina, ao ginásio, ao yoga. E apesar destes quatro dias terem passado a voar estou muito contente com o resultado. Fiz um pouco de tudo o que gosto, estive com muitas pessoas que amo, comi chocolates e amêndoas, e ri-me muito, que já fazia falta. Agora só falta o sol aparecer. E por aí, a Páscoa foi feliz? Espero que sim, e que seja o suficiente para dar ânimo para uma nova semana que tem todos os cinco dias.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Peço desculpa pelo silêncio dos últimos dias, mas tive um dia de férias na quinta-feira, e com isso, claro, os dias que a antecederam foram carregadinhos de trabalho, pouco tempo disponível para a minha vida, para cozinhar, para fazer yoga, enfim, uma alegria. Ontem, depois de por a casa em ordem, passei um belo tempo a pintar e furar ovos (que desgraça, não tenho jeitinho nenhum para a coisa!) e a brincar com furadores com formas. Tirei umas fotos giras que hei-de colocar aqui amanhã. Ando com os sonos trocados e a chuva não ajuda a melhorar os ânimos, mas hoje fiz uma prolongada terapia de sofá e espero aproveitar estes dias com mais energia e vontade (e ainda não comi uma única amêndoa, espero manter-me assim!). Espero que estejam a ter um óptimo fim-de-semana prolongado!

segunda-feira, 25 de março de 2013

A Páscoa está aí

Como falhei redondamente nas ideias que tinha para o dia dos namorados não queria deixar passar a Páscoa. Ando há uns tempos meio obcecada em decorar ovos, apesar de não haver nenhuma utilização prática para a coisa, apetecia-me dedicar algum tempo a isto e ter uma pequena decoração Pascal lá por casa só pelo gozo da coisa. Todos os anos me lembro dos trabalhos manuais na escola e apetece-me repetir a experiência, fazer dois furos no ovo (um em cima, outro em baixo), soprar o interior e decorar à vontade. E claro, meia internet anda por aí com ideias de babar. Ficam abaixo algumas das minhas favoritas. 








 
(os três últimos são, claro, da Alisa Burke) 

Há é uma questão depois, o que é que eu faço a tanto ovo?? Bolos? Quiches? Omeletes? A minha paciência para a cozinha está inversamente proporcional à minha vontade de decorar os ovos... :P

sexta-feira, 22 de março de 2013

Hooray!

Este blog atingiu ontem as doze mil visitas! Nem costumo ligar muito às estatísticas, mas ontem vi este número redondinho ao chegar ao blogger e fiquei pasma. Obrigada a todos os que aqui passam! E um grande obrigada à Ana Luísa que deu um bom empurrão a esta box. Estou muito contente! :)

quarta-feira, 20 de março de 2013

Dia da Felicidade

(imagem via Pinterest)

Hoje é o dia da Felicidade. E hoje...
- Tive a felicidade de dormir um pouco mais (por descuido, mas soube a pato);
- Tive a felicidade de não apanhar trânsito a caminho do trabalho;
- Tive a felicidade de falar com a S. no gmail e ser a primeira a dar-lhe os parabéns (a S. mora nos Estados Unidos)
- Tive a felicidade de ir ao ginásio e conseguir correr 5 minutos seguidos;
- Tive a felicidade de, no meio de um stress inacreditável, ter saído em paz e sossegada;
- Tive a felicidade de fazer uma boa aula de yoga;
- Tive a felicidade de chegar a casa, estar tudo arrumadinho, comer uma sopa rápida, um pouco de chocolate preto, e estar agora no sofá enrolada numa manta, à espera que o Walking Dead comece.

Life's good!

terça-feira, 19 de março de 2013

Oh joy!

O meu eu tecnológico acabou de crescer mais um bocadinho (coitadinho, já era diminuto, agora deve estar do tamanho de um feijão ou assim). Como podem verificar, consegui colocar ícones de redes sociais e do e-mail ali todos alinhadinhos. Que bonito! Ainda por cima consegui redimensionar os ícones em código e tudo (geek alert!)! Agora dá vontade de aderir a mais redes sociais em nome do blog, só pelo gozo. Ou então relembrar que tenho uma página de facebook deste blog e aguarda os vossos likes? :)
Estou em pulgas com isto, nota-se muito?

segunda-feira, 18 de março de 2013

Equilíbrio

Nunca hão-de ser suficientes as lições de vida que me aparecerem pela frente. Especialmente quando me ajudam a combater a ansiedade, esta velha "amiga" que desde miúda me acompanha e que decidi que tinha de eliminá-la dê lá por onde der. E aqui entra o novo post da Kris Carr. Uma pessoa deixa-se levar pelos dias stressantes e ocupados e quando dá por si o tempo corre e aproveita muito pouco na qualidade de vida. Merece a pena ser lido. Especialmente numa segunda-feira. Melhora logo o ânimo do dia!
Boa semana a todos!

sábado, 16 de março de 2013

The simple living

Este Inverno chuvoso e feio anda a drenar as energias de qualquer um. Custa muito ter radiosos dias de sol quando se está trancado num escritório obscuro, e ao fim-de-semana desata a chover. 
Hoje confesso que levantar-me foi custoso. Queria o calor da minha cama, o conforto da almofada, mas o meu grilo falante insistia que eu tinha de me levantar. No início desta semana falei com a minha professora de yoga, e percebi que as minhas faltas constantes e a minha vida agitada impedem-me de conseguir manter uma evolução e estrutura na prática. E preciso disso. Então, hoje lá fiz o esforço de me levantar mais cedinho e consegui ir a uma aula extraordinária às 10h30 da manhã. E foi excelente. 
Às 11h40 já estava no carro entregue a mim mesma (muito zen e com muita paz) e a chuva começou a desabar. Não deixei que me desanimasse, fui à frutaria perto de casa, comprei muita fruta e legumes. Quero operar algumas mudanças na minha vida, não só a nível de objectivos criativos e profissionais, mas também a nível de alimentação, bons hábitos a aplicar diariamente. E hoje consegui ter aquilo que já desejava há uns tempos, levantar-me cedo a um sábado, encher o frigorífico e a fruteira, fazer sopa, antecipar uma semana que se quer cuidada e atenta. Voltar ao ginásio vai ser a minha prioridade já na segunda feira. Não faltar a aulas de yoga. Respirar fundo e pausadamente. Evitar o stress. Comer mais legumes e frutas (a Kris Carr está a convencer-me a comer mais vegetais que não é brincadeira, qualquer dia viro vegan). Comprei montes de maçãs que nem sequer aprecio especialmente para fazer esta receita e crumble de maçã antes que o tempo aqueça. Enfim, armar-me em Martha Stewart Portuguesa ajuda muito a renovar este espírito e força de vontade. Agora vou só ali almoçar à minha sogra e ir a uma festa infantil durante a tarde. Mas prometo que me porto bem! :)
Bom sábado, mesmo com estes pingos de chuva. Não deixem que o tempo vos abata. A Primavera está quase aí!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Monstra

Ontem, pela primeira vez fui à Monstra. Sabe tão bem sair da rotina e embarcar num programa cultural, então se envolve bom convívio, passar por espaços maravilhosos em Lisboa, um bom jantar e desenhos animados, são os ingredientes para uma noite perfeita (já não me ria tanto há muito tempo). Fui ver o From Up the Poppy Hill, de Goro Miyazaki, filho do reconhecido Hayao Miyazaki ao cinema São Jorge. 
Vamos por partes. O filme é engraçado, tem uma história interessante no pós-guerra no Japão, numa época que antecede os jogos olímpicos de Tóquio e a reconstrução de um país. O percurso de Goro vem precisamente de arquitectura e de manutenção de património, logo esse é um ponto fulcral da história. Um grupo de estudantes de liceu luta por manter um edifício antigo da escola como o seu espaço para estudos, criação de clubes temáticos e o jornal dos estudantes. No meio disto tudo seguimos o percurso de Umi, que perdeu o pai na guerra, e que diariamente, toma conta da casa da avó, com os irmãos e os hóspedes que lá vivem, na esperança da chegada da mãe e de poder voltar a ser uma adolescente normal. 
Há algo que adoro nos desenhos animados japoneses, que é a forma subtil como se passam as emoções,  sabemos que à partida não são bonecos particularmente expressivos, e nestes filmes mais delico-doces não se usam aqueles exageros que víamos no Dragon Ball e outros do género (as famosas pingas junto à testa, os olhos agigantados, os fundos subitamente psicadélicos), é tudo muito suave e orgânico. E a mensagem vai-se infiltrando em nós. A nossa heroína, como devem calcular, vai envolver-se profundamente nos assuntos da escola e ainda vive uma dramática história de amor. E é interessante aperceber-nos das emoções por que passa e o modo como reage às surpresas que a aguardam. É uma particularidade deste tipo de filme que realmente nos prende. No entanto, é inevitável comparar o filho com o pai. Claro que não têm de ter o mesmo estilo, mas quem está habituado ao enredo de fantasia de Hayao Miyazaki, e à forma tocante como nos envolve naquele universo, sentimos que o filho está a anos-luz do pai, e a própria animação acaba por ser básica. 
Mas gostei, gostei da simplicidade da história, dos momentos cómicos e daquela poesia própria da animação japonesa. E os cenários eram maravilhosos.
Ficam aqui algumas imagens. Dei-lhe 4 estrelas e mantenho a minha escolha. Merece a pena ser visto.






quarta-feira, 13 de março de 2013

O Coching e eu

Andava há uns meses a pensar seriamente nesta coisa de fazer coaching. Sou a eterna insatisfeita, estou constantemente à procura de algo mais, e agora, com 30 anos, encaminhada na vida, um emprego estável e muitos sonhos na bagagem percebo que não passo da adolescente de 16 anos que acreditava que tudo era possível. Em miúda quis fazer desenhos animados para a Disney, queria mais arte na minha vida, queria mais fantasia e imaginação. E sendo a única na família com estes talentos e vontades, não foi fácil encontrar estímulo, e ainda hoje passo uma boa parte da minha vida adulta a bater na dura parede da realidade. O que não quer dizer que me impeça de sonhar, ou de, aos poucos, ir trilhando alguns dos meus sonhos. 
Apenas há dois anos atrás eu estava bloqueada, desde aí comecei a pesquisar mais, descobri um mundo novo nessa internet fora, decidi aprender a costurar, pego na máquina e fotografo mais, apetrechei-me de material de desenho e pintura, explorei aguarelas e livros novos cheios de ideias que me abriram a mente. Agora chegou a altura de pôr ordem a tanta informação na minha cabeça e começar a tornar realidade algumas ideias que me surgem. E o coaching pareceu-me o caminho ideal.

Como disse, há duas semanas fiz um workshop de auto-coaching para criativos, e como tinha o bónus de um desconto simpático pela participação, decidi aproveitar. A coach, a Corina Madeira, é fantástica, também é uma designer, e no coaching movimenta-se com uma confiança que me fez sentir imediatamente à vontade. 
Alerto no entanto que este é um coaching para criativos, e esta experiência é muito minha e pessoal, mas nunca se sabe, as ferramentas de auto-avaliação que vou aprendendo podem ser úteis a alguém.
A primeira sessão foi simples, contei-lhe o meu percurso, as minhas inseguranças, os meus devaneios, as minhas mudanças de emprego, e toda esta vontade de criar algo mais, de fazer algo em meu nome. Ela ouviu atentamente, e ao perceber que: a) tenho um fraquinho por ilustração e b) ando a lutar pela minha saúde, em particular os meus problemas de ansiedade deu-me logo uma tarefa genial: ilustrar as coisas que me fazem relaxar, que fazem bem ao meu coração. Fiz uma lista de 14 opções e desenhei-as a todas, umas mais pormenorizadamente que outras, algumas com um toque de humor, e diverti-me como não o fazia há muito (ainda está por digitalizar, mas hei-de mostrar). 
Outra coisa que fiz foi listar coisas que gostaria de fazer na vida. Profissões e actividades que poderiam ser rentabilizadas. Nada que já não tivesse feito antes. O que nunca tinha feito, foi olhar com objectividade como fizémos hoje, e perceber que muitas das minhas vontades tinham pontos comuns e convergiam para um ou dois objectivos, que depois de polidos e orientados conseguimos unificar num só. E é simples. Faz-se uma lista, bem compridinha e começamos por seleccionar uns poucos que gostaríamos mesmo de fazer, e vamos ramificando. É simples organização e nunca nos passa pela cabeça quebrar os grandes objectivos em pequenos. E esse, creio, será o próximo passo. O meu novo trabalho de casa implica ter ideias, muitas ideias para tornar o meu objectivo realidade, e algumas já fervilham na minha cabeça, mas a lista vai ser longa e estou curiosa do que vou conseguir engendrar. Outra tarefa maravilhosa é apostar definitivamente num diário gráfico, andar com ele sempre comigo, e em breve vamos definir temas ou ideias para que eu vá criando uma rotina criativa.
Portanto nada disto é novo, se pensarmos bem. Muitos destes conceitos e ideias já bebia de blogs como o da Mayi e da April.
O que me entusiasma no coaching é que tenho alguém com quem me comprometo a fixar objectivos e a cumpri-los. Obriga-me a criar um fio condutor e a segui-lo. Sempre com a possibilidade de ser flexível, de eu mudar um pouco o meu objectivo, de manter a mente aberta a tudo o que me influencia. E dá-me uma sensação de possibilidade gigantesca. Não há nenhuma fórmula secreta, apenas estou a ser potenciada para fazer aquilo que quero, estou a acreditar que o posso fazer e posso explorar o que gosto. Daqui para a frente espero conseguir mostrar-vos progressos nas minhas actividades criativas. Para já posso dizer-vos que estou a adorar a experiência.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Hello monday

Sei que ando caladinha, mas mais do que preguiça, ando mesmo com aquele problema da vida moderna que é a falta de tempo (o que me sobra tem sido largamente aproveitado para colocar o sono e a leitura em dia). Não que não tenha coisas para contar e para mostrar. Ainda vos estou a dever novidades sobre o coaching, mas para tal vou esperar por amanhã, visto que será o dia da minha segunda sessão e terei mais coisas ainda para contar. Por agora sinto-me tremendamente orgulhosa de ter terminado os trabalhos de casa que tinha previstos para mostrar amanhã e por momentos achei que não ia cumprir. Mas cumpri e, sem falsas modéstias, acho que o fiz exemplarmente.
Hoje a segunda começou de uma maneira diferente, andei entretida a carregar o meu material e mudar de secretária, na anterior chovia em cima, e para manter o meu computador e discos rígidos intactos esta foi a melhor solução. A mim não incomoda nada, adoro mudar a disposição de móveis numa sala, ou, neste caso, mudar eu de posição nesta sala. Estou mais perto dos meus colegas, mais aconchegada, mais  protegida e mais perto do armário da comida (muito importante).
Hoje tenho de partilhar convosco este vídeo que vi no blog da Alisa Burke. Não vos surpreende decerto, sabem que esta senhora é absolutamente fenomenal e que adoro o trabalho dela. Neste caso trata-se de uma colaboração que está a fazer com o marido, e é fantástico ver os dois a complementarem as suas técnicas tão diferentes. Isto só me faz pensar em como a arte é democrática e universal. Merece a pena ver os resultados fantásticos que estão a surgir desta conjugação de talentos.
Boa semana a todos!

quarta-feira, 6 de março de 2013

O tempo que passa

Sou uma neurótica das segundas-feiras. Mesmo que o dia que menos goste da semana seja a quarta-feira. Mas devo admitir, as semanas passam a correr. Ando a riscar os dias do meu calendário na minha secretária e começo a perceber que o ano avançou, que em breve será primavera, que cada dia parece mais curto para tudo o que tenho para fazer, e que cabem tantas coisas nas 15 ou 16 horas que passo acordada. Trabalho, percorro a marginal de céu carregado, trânsito intenso, almoço com colegas, compro croissants do Careca, percorro Lisboa, volto pela marginal de mar picado a ameaçar os carros, agarro-me ao sofá como um bote salva-vidas. Leio, leio muito. E hoje sentei-me a preencher a palavra do dia e o desenho do dia a achar que tinha apenas um de cada por fazer. Não, tinha o triplo. Três palavras e três desenhos. Risco os dias, mas o tempo escapa-se. É fantástico este correr das horas, dos dias. É exaustivo e assustador. Mas fantástico. Como é que três dias se pareceram fundir num só?
Tenho muito que contar, esta semana fiz a minha primeira sessão de coaching e é indescritível sentir que estou a fazer algo por mim, que me estou a mexer para cumprir os meus objectivos e os meus propósitos. Prometo um post exaustivo para breve, por hoje estou cansada, vou ver tv e deixar o cérebro deslizar para uma deliciosa apatia de final de dia. Obrigada a todos os novos visitantes e seguidores que decidiram espreitar-me por aqui. Resto de boa semana. Já não falta tudo!

sábado, 2 de março de 2013

Journaling

Ora como tinha dito há uns tempos, apaixonei-me por toda a bela arte de fazer um bom diário/diário gráfico, e deixei vários exemplos inspiradores que me levaram a querer muito enveredar por esta actividade. Então resolvi encomendar os cadernos simples da Moleskine, com a qualidade que já nos habituou e são "descomprometidos" o suficiente para uma pessoa não ter medo das páginas brancas nem de sujar ou escrever disparates. 
Quando os encomendei pensei que eram o formato A5, mas enganei-me redondamente, como podem ver.


Foi a primeira trapalhada. Fiz por não me sentir afectada e evitei correr para a papelaria mais próxima para comprar os cadernos do tamanho indicado. É que gosto de ter páginas maiorzitas para me mexer, mas decidi que se calhar não era um mau primeiro passo para testar a brincadeira de recomeçar a escrever e desenhar livremente. Talvez estes fossem ainda mais descomprometidos do que os cadernos A5. E então resolvi por uma ideia em prática que estava já a magicar quando os encomendei... Decorar as capas à minha maneira. Andava cheia de vontade de criar capas personalizadas e tinha algum material novo que me apetecia muito testar. Tinta dourada, glitter dourado (quase em pó), e tinta transparente. Faltava-me fita-cola que não estragasse o papel, mas como tinha esta fita de papel em casa achei que não iria fazer muito mal. E então comecei a brincadeira...

(o padrão em zig-zag que andava na minha cabeça há uma semana)

 (a cor dourada, a combinar lindamente com a cor do papel craft da capa - já não usava tinta acrílica há anos e adorei repescar velhas experiências)
(tinta transparente com salpicos dourados)


(os dois cadernos, com as tintas aplicadas à espera de secar)

Depois de secar é que a porca torce o rabo. No primeiro caderno (o do zig-zag), a fita-cola saiu bem, rasgando apenas pequenas partes do papel, ainda assim fiquei tão frustrada que peguei em tinta branca e tentei emendar o aspecto manhoso com que ficou. Não é a oitava maravilha, mas a ideia era ficar com um aspecto leve e bem acabado e a parte branca ficou... vá, texturada...
O segundo caderno é que foi complicado, eram riscas, era tão simples, mas aquilo ficou colado de tal maneira que me rasgou o papel todo, incluindo os efeitos dourados que pretendia. Mas não é que, depois do estrago feito, resolvi usar a tal tinta transparente para unifomizar ao máximo a textura, e no final até ficou ainda mais giro do que eu imaginava?
(o primeiro, com o zig-zag a branco, com a textura do rasgão muito óbvia) 


 (o segundo, a surpresa do dia, acabou por ficar com um aspecto muito mais interessante se as riscas tivessem saído perfeitas... fiquei rendida)


E assim (re)começo a aventura do diário gráfico, esperando que me leve as ideias a bom porto. E toda esta história reforça aquele pensamento que me ocorre tantas vezes quando fico frustrada por querer atingir a perfeição: o erro faz parte da vida, faz parte da aprendizagem, todo aquele que agora é perito, já foi antes um amador. E a verdade é que a perfeição também se pode tornar aborrecida. Errar às vezes pode ser das melhores coisas que fazemos. Quanto ao terceiro caderno... ainda não decidi como o quero decorar. Vou esperar um pouco por novas inspirações.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Coisas doces

A Ana Luísa linkou-me num post sobre os blogs que mais gosta. Apesar de ter sido com o meu blog anterior que nos tornámos seguidoras uma da outra, e consequentemente, a nos encontrarmos pessoalmente e tornarmos boas amigas, este mimo sabe melhor do que chocolates. Esta miúda tem um blog fenomenal e super inspirador. Adorava algum dia atingir um terço da inspiração com que ela nos brinda diariamente. Aqui fica um sentido agradecimento pela atenção e pelo carinho ao longo dos últimos (dois?) anos, e um contínuo sentimento de orgulho em ter acompanhado o percurso desta rapariga cheia de garra e de força  de vencer.

Vida saudável (ou tenta-se)


Claro que este título vindo de uma chocoólica é um bocado tonto, mas é verdade, quero mesmo apostar numa vida mais saudável. Ao ultrapassar a barreira dos 30 (e por muito orgulho que eu tenha na minha idade), tenho tentado ter mais cuidado com a minha saúde. Para já, como mega-stressada e ansiosa que sou, tenho de praticar exercício físico obrigatoriamente, pratico yoga regularmente, e reduzi consideravelmente o consumo de alcóol e café. Depois, e com alguma meiguice porque cada vez que vou ao médico há sempre qualquer coisita a apontar, ando a fazer os check-ups todos que me ocorrem e mais alguns. Agora ando a tentar tornar a meditação num hábito mais frequente e constante. Por fim, preciso de perder peso, ou pelo menos de começar a adoptar hábitos alimentares mais saudáveis. 
É aí que entra a Kris Carr e este livro que chegou ontem no correio.
Quando o postei esta foto no meu instagram gerou alguns comentários divertidos, porque o título do livro assim o sugere. Mas como comentei a um amigo meu, um livro é mais do que o título. O que me levou a comprar este livro, é que não é bem um livro de dieta, pelo menos não naquele sentido de perder peso. A autora descobriu em 2003 que tinha cancro no fígado, já na fase IV, que basicamente é a última. A sorte é que era um cancro de evolução lenta, e esse tempo que ela sabia que tinha, usou-o na busca de alternativas às terapias agressivas da medicina tradicional (até porque esta não lhe prometia nada). Então, nesse processo que durou cerca de 4 anos, a Kris resolveu documentar os tratamentos, as experiências alimentares, as terapias alternativas, os momentos de fraqueza, e os percursos de outras mulheres que também lutavam e ganhavam o cancro. O documentário é simples e talvez não seja nenhuma obra de arte, mas mostra o lado humano e as vivências desta lutadora, que tentou de tudo para que o corpo se equilibrasse e para que o cancro permanecesse sob controlo. No meio disto tudo, conheceu o seu marido, um cameraman conhecido de uns amigos que ela inicialmente contratou para ajudar a realizar o documentário, fez novas amigas, aprendeu mais sobre o seu corpo do que muitos de nós alguma vez conseguiremos aprender, enriqueceu a sua vida e aprendeu a viver em colaboração com uma doença mortal. No final, Kris diz-nos algo como "não posso dizer que o cancro foi uma prenda, porque nunca to ofereceria, mas não há dúvida que foi catártico na minha vida". Isto parece-me provavelmente a maneira mais optimista de viver. Hoje Kris convive com a sua doença em relativa paz, o documentário gerou buzz, que gerou compradores, que gerou um negócio rentável, e ainda tem a possibilidade de partilhar toda uma filosofia de vida com o mundo. Não consegui resistir a comprar este livro. E já ando a "cheirar" o outro, que é inteirinho de receitas. 
Quem não gosta de uma boa história de sobrevivência? Quem não prefere ouvir uma pessoa comum a explicar o que aprendeu com o próprio corpo do que médicos a debitarem lugares-comuns? Acredito que a maneira como nos alimentamos pode fazer a diferença na nossa saúde e bem-estar, e por isso, não que vá abdicar completamente dos chocolates ou da carne, ou de comida cozinhada (sim, há toda uma parte do documentário em que ela faz uma limpeza em que apenas se alimenta de comida crua), mas adorava experimentar o estilo da moça.
Até porque a acho uma pessoa super inspiradora, que merece a pena conhecer. 

Friday surprise

Uma semana tão ocupada e tão pouco activa em posts, e hoje ao ligar-me ao blogger deparo-me com o número redondinho de 40 seguidores! Que delícia! Anima logo o dia a uma pessoa! Obrigada pela escolha e por parares por aqui! Yey! So good! :)