sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Ano novo, casa nova - Inspiração parte II

Eu adoro decorar a casa, a sério que adoro. Pensar em cores, em ideias diferentes, em testar novas disposições da mobília ou formas de arrumar as coisas. E também adoro comer. Comer bem e de forma saudável, ou um repasto bem gorduroso, à mesa com amigos, um jantar intimista com a minha irmã, ou mesmo eu solitariamente, com todo o tempo do mundo e uma revista.

Mas confesso, escolher uma mesa de jantar é coisa para me causar algum stress. Não sei se fica bem, não sei o que gosto exactamente (sei que não gosto de mesas com tampo de vidro, mas mesmo assim reconheço que têm algum potencial decorativo), não sei o que colocar no cimo da mesa para a decorar (por enquanto tenho uma pequena escultura que me deu a minha avó e não combina com a mobília da minha casa, correio por abrir e livros que me quero desfazer), não sei sequer como quero dispor as cadeiras (duas a duas, ou uma em cada face da mesa?).

É que para complicar as coisas, já tenho cadeiras há uns anos, que o meu tio me deu quando se casou (eram da casa de solteiro dele), que são de linhas modernas rectas, maciças e densas, que dificilmente conferem leveza, e que para piorar, quando saí da casa do meu pai, cobri de verniz escuro e forrei o assento com um tecido clássico, mas que obviamente já não gosto e quero desesperadamente mudá-las há mais de um ano.

Mas vamos por partes. A mesa.
Inicialmente pensei que queria uma mesa redonda e andei a namorar umas do IKEA. mas depois as preferências mudam quando encontrei outra mesa no mesmo sítio (óbvio) por 1/3 do preço da outra, que apesar de ser rectangular, era da cor que eu queria.

Resolvido o dilema da mesa, as cadeiras continuam a ser uma incógnita. Ou talvez já não tanto assim, já que tenho ideias a fervilharem há meses e cada vez mais sólidas. Acho que o problema está na escolha das ideias a aplicar. A minha grande pancada era precisamente pintá-las de amarelo, mas depois de comprada a mesa achei que não iam ter destaque nenhum um e regredi um pouco. Pensei pintá-las de outra cor, ou até uma de cada cor, ou de branco (e há bons exemplos por aí que merecem a pena destacar), mas não me decidia.

(imagem via)

(imagem via)

(imagens via)
(imagem via)

(imagem via Art & Soul que a encontrou aqui)

Mas depois de ver este exemplo que a Marta publicou no blog, com uma mesa da cor da minha, o amarelo não me parece assim tão estranho e então estou a voltar à ideia base, com alguns detalhes que me ocorrem (depois de decidido está claro que mostro tudo).

O que fica a faltar são os tecidos para forrar os assentos que conjuguem minimamente com a ideia que eu tenho para a minha sala e claro, a decoração para a mesa, que não tenciono manter a estatueta com livros e papéis. E é claro que já ando a pensar em dois outros elementos decorativos que, não sendo primordiais, influenciam esta parte: as almofadas e as cortinas... Mas isso já é outra história, ou outro post... ;)

4 comentários:

Liliana Pereira disse...

De todas as inspirações que publicaste a ultima imagem é aquela que mais me fascina e prende o olhar!

Força nisso! :)

Analog Girl disse...

A última é assim qualquer coisa de brutal, ainda bem que não sou a única a sentir que esta ideia funciona. Estou ansiosa de por tudo em prática, mas cheira-me que vou passar um fim-de-semana inteiro nestas andanças... :)
Acho que é um daqueles projectos que vai avançar, mas ainda não sei quando.

Lazy Cat disse...

Hm... E será que o amarelo resulta bem com as tuas cadeiras rectas e maciças?
Suponho que depende muito do resto à volta. Só vendo... tira fotos! =P

Analog Girl disse...

Pois é Lazy, foi essa a questão que me fez repensar na coisa, mas já tive algumas ideias para contrabalançar, e quero acreditar que a escolha do tecido vai ajudar também. We'll see! ;)