sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Natal Natal!

Eu sei que parece cedo demais para falar no Natal. Mas não é, antes que a gente dê por isso ele vai estar aí à esquina e quando dermos por nós estamos naquela correria para comprar os presentes de última hora. 
Este ano quero mesmo viver a época com toda a calma e desfrutá-la o mais possível. Quero mesmo comprar presentes antecipadamente, fazer decorações novas de Natal (tenho estas já há algum tempo, e foram feitas com muito carinho e dedicação, mas preciso de um refresh nas cores e no estilo), fazer um centro de mesa, mesmo não fazendo nenhum jantar de família por aqui, personalizar etiquetas, tudo o que me lembrar e conseguir fazer.
Para não variar, ando já a reunir no Pinterest toda uma nova série de inspiração... Apetece-me fazer um pouco de tudo.


(imagem via)

(imagem via)

(imagem via)

(imagem via)

A ideia de juntar as miniaturas de pinheiros com pequenos veados, criar pequenos globos com neve falsa, não é nova, mas este ano queria reorganizar o que fiz em anos anteriores, e aproveitar o que conseguisse para criar um centro de mesa com velas e afins. Ou, como vejo espalhado pelo Pinterest fora, os carrinhos com pinheiros atados no capot, ou decorações mínimas recheadas de coisas boas. Tudo isto faz-me sonhar...

(imagem via)

Ou então utilizar recortes e fazer jogos de textura e profundidade. Tenho tanta cartolina colorida guardada e está na altura de lhe dar uso.

(imagem via)

E cores? Ando dividida. Apetece-me o vermelho e branco. Bem Natal, bem tradicional. Ou o preto. E apetece-me fazer enfeites de novo. Talvez estes abaixo...

(imagem via)

(Imagem via)

Ou entrar numa onda de pastéis e cores neutras... Apaixonei-me por estes acima. Tantas decisões e já só faltam dois meses e uns trocos... :)

E vocês? Cheios de vontade também? Ou sou só eu que estou doida que o Natal aconteça? Eu sei que não sou só eu... 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Change happens... And it sticks

Consegui encaixar um bocadinho para falar um pouco da mudança dos últimos tempos. 
Têm sido uns dias conturbados e de muita reflexão interior. Nada que não esperasse, mas realmente depois de ultrapassadas algumas barreiras, esquecemo-nos como é sair da zona de conforto. Eu quis muito esta mudança. Eu gostava do meu trabalho mas estava a atingir o meu limite. Andava demasiado cansada, demasiado esgotada e desmotivada. Eu precisava, acima de tudo, desta mudança.

A primeira coisa que me apercebi é que recomeçar é tramado e eu já me tinha esquecido disso. Neste contexto então, tive mesmo um baque grande. Mudam-se procedimentos, tarefas, responsabilidades. Aqui tenho uma equipa maior e consigo finalmente respirar e focar-me de outra forma. Mas senti-me tão novata que até assusta. O silêncio de não nos conhecermos e sermos uma equipa tão recente por vezes oprime. Mas depois há todo o entusiasmo de acreditar que, há 4 anos eu estava sozinha, e frustrada e triste, e o emprego que me oprimia tornou-se uma das melhores coisas da minha vida. E tive sorte de o poder deixar por algo melhor. E deixá-lo um sítio melhor do que o encontrei (um orgulho muito meu).
E agora, por muito que custe começar de novo, há a sensação desconhecida de não saber que coisas interessantes poderemos fazer com todas estas novidades. Pessoas novas, uma equipa nova, uma dinâmica ainda a ser criada. Tudo pode acontecer a partir daqui e é nisso que me tento focar nos dias mais complicados.

Porque, por um motivo que desconheço, sinto-me de alguma forma insegura. Como se não acreditasse que consigo dar a volta. Como se não o tivesse feito uma mão cheia de vezes. 

Mudar é tramado, e a vida pede que estejamos atentos. Não é só um emprego, é uma rotina, é um estilo de vida, é algo que vai servir de pano de fundo para os próximos eventos da minha vida. Sim, porque mais mudanças aproximam-se, daquelas que acredito que serão boas. E é dali, onde passo 8 horas diárias, que muitos planos, ideias, e estratégias acontecem na minha cabeça. Quero acreditar que é ali que irei trabalhar quando engravidar (será?). É a partir dali que novas rotinas vão acontecer. Quero acreditar que um dia que saia dali será com algo completamente diferente em mente. Portanto não é só um trabalho. 

E sim, estou a gostar. Estou a adaptar-me rapidamente, mais do que pensava e tenho projectos interessantes em calha. E sim, quero continuar a fazer as minhas coisas porque não existem empregos perfeitos e sei que aquilo que eu quero e gosto é importante para manter a sanidade mental.

E bem a propósito, aqui está um artigo da Elizabeth Gilbert sobre esta coisa das mulheres serem sempre tão inseguras, e o Mr. Hugh Laurie himself a motivar-me nesta quarta-feira (que toda a gente sabe que é o pior dia da semana).

(imagem via)

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Compasso de espera

O trabalho novo começa daqui a dois dias. Consegui ter aqui uma pequena brecha de tempo para descansar, fazer um reboot ao cérebro e (espero) estar apta para começar a nova etapa. A semana passada não escrevi mais porque, na correria de terminar projectos, de deixar o máximo de informação com o meu colega, de não deixar para trás demasiadas complicações, a capacidade cerebral não estava em alta. Tive inclusive de deixar o curso em stand-by, como já previa. A parte boa é que poderei transitar a minha inscrição para a próxima edição e aposto que estarei muito mais apta e focada nessa altura.

Saí portanto do meu ex-emprego de rastos, a precisar de férias de três semanas nas Caraíbas a beber Malibu, apanhar sol, dormir sestas numa cama de rede, mas não, tenho apenas 3 dias de pausa para relaxar e preparar-me para o que aí vem.

Para estes 3 dias, o tempo é muito escasso e ainda há algumas coisas a cumprir (visitas a amigos, uma ida ao médico, esse tipo de coisas), mas hoje, só hoje, o meu tempo é todo meu. Enquanto faço um esforço para não me deixar levar pelos trabalhos de casa (tive de por roupa a lavar e deixar coisas na arrecadação, mas não trato de mais nada, prometo), hoje o dia é para mim e para as pequenas coisas que quero por em prática. 

As we speak, tenho 3 molduras a secar na varanda depois de 3 demãos de tinta de spray, vamos a ver se a coisa corre de feição, e depois mostro no blog o resultado desta brincadeira. Também tenho posts a escrever, na minha recém-destralhada secretária no meu pequeno home office, desenhos que me apetece fazer e creio que hoje também será dia de sesta no sofá. Deveria poder ter um dia destes por mês. 
Se não puder aproveitar o fim-de-semana, tirar um dia de férias ocasional para estas pequenas indulgências, para fazer aquilo que quero mais fazer se não tivesse de ter coisas para fazer. Hoje é o dia. 
Esperem novidades minhas em breve!

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Arranjar espaço

Começa hoje a última semana no meu actual emprego. Para a semana começo o novo emprego.
E estou já na terceira semana do curso que disse que ia tirar, no início deste Verão.
Não me posso queixar de monotonia na minha vida, ultimamente parece que tudo acontece no vórtice temporal de Setembro/Outubro. 

Confesso que já pensei e repensei a minha vida acerca do curso. São só dois meses, mas as aulas são longas, até tarde e más horas, interferem brutalmente nos meus dias, e estou para ver se irão fazer estragos na rotina futura. Não estou a gostar particularmente das aulas e dos conteúdos em si, mas a minha consciência pesa-me quando penso no dinheiro que gastei e que tenho de rentabilizar, quando penso que isto pode ser uma mais-valia grande no meu percurso. E é tudo verdade, mas aquelas coisas que eu realmente quero, os workshops e cursos que quero fazer, esses ficam sempre para último. 
Os meus projectos anteriores ficaram em stand-by em prol de um trabalho onde não pude evoluir, e que apesar de gostar, quis trocar. E agora vai começar tudo outra vez. 
Às vezes pergunto-me o que realmente quero, se ainda quero experimentar ilustrar, se ainda me preocupo com projectos diferentes para a minha casa. Não posso viver uma vida sem criatividade, mas consigo ter energia sequer para me dedicar verdadeiramente às coisas?

Há dias em que é extremamente difícil fazer estes pequenos sacrifícios. Esta mudança de emprego tem sido emotiva e afecta-me mais do que eu gostaria. Mas tenho de acreditar que as coisas estão a mudar porque me vão fazer bem, e que há coisas que, mesmo que não goste particularmente (o curso), também não vão durar para sempre. 

E ontem, coisas aconteceram. Ontem levantei-me do sofá e arrumei parte do meu roupeiro. Ontem peguei em tintas e fiz borrões no meu caderno de desenhos, que hei-de usar como fundo para experimentar outras coisas. Ontem pintei uma tela com a miúda mais gira de Lisboa e arredores, só pelo gozo de fazer porcaria. Ontem cuidei da casa. Ontem percebi que quando eu quero, eu consigo. Mesmo que sejam só pequenas coisas, pequenas experiências que enchem a minha vida de prazer. 

Até porque, ontem também consegui sentar-me no chão do meu quarto a ver a chuva a cair, a ouvi-la e a sentir o cheiro de terra molhada que se desprendia do chão (como eu disse que queria fazer aqui). E percebo que há espaço para tudo na vida, desde que o saibamos aproveitar.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Inspiração Home office: Quadros de cortiça

Eu já tinha visto no pinterest um DIY que me fez repensar a utilização dos quadros de cortiça. Mas desde que publiquei esta imagem absolutamente inspiradora que decidi que tinha MESMO de ter um, ou uma parede igual, de preferência.
Hoje, como que a ler-me os pensamentos, no I Spy DIY apareceram mais umas quantas opções que agora me fazem vacilar, e como isso não bastasse, apanhei mais algumas ideias no Pinterest. Só para partilhar convosco e ficar ainda mais confusa. 

Alguns destes são apenas decorativos mas ainda assim reflectem toda uma nova maneira de usar a cortiça, seja com uso prático ou não. Agora a dificuldade é na escolha. Apetece ter todos. Que vos parece? Ainda alinhavam nesta onda ou isso ficou bem enterrado nos anos 90?

  (imagem via)

 (imagem via)

 (imagem via)

 (imagem via)

E falando em anos 90, o que tinham pendurado nos vossos quadros de cortiça clássicos da época? O meu tinha: horário das aulas, bilhetes/desenhos/papéis com parvoíces que trocava nas aulas com os meus amigos, bilhetes para concertos, fotos tipo passe das máquinas com as amigas, fotos de família e amigos, e algumas cartas e postalfree que apanhava por aí.