O Natal mudou, ou terei sido eu?
Não sei precisar, mas sei que os Natais verdadeiramente felizes ficaram algures perdidos no passado. Ou, na minha inocência, alguns deles já não eram tão felizes assim, mas eu simplesmente não via. Compreendo melhor do que nunca porque dizem que o Natal é das crianças. O Natal em adultos é algo complicado, os problemas nunca ficam à porta nestes dias, por muito que queiramos e tentemos. Enfim, faz parte da vida.
E este ano não foi excepção. Na verdade foi mais difícil. O que mais gosto do Natal não é o dia nem a festa em si, mas a antecipação, o tempo que posso dedicar a pensar no presente mais indicado para a pessoa, ou o que posso fazer para oferecer, decorar a árvore e a casa, pensar numa forma diferente de embrulhar os presentes, essas pequenas coisas que este ano não consegui fazer.
Ainda assim, há sempre uma alegria desmedida em reaver as pessoas da família que não vemos com tanta frequência, há algo de extremamente ingénuo e inocente que desperta em mim, numa esperança, ainda que remota, de me lembrar do brilho que o Natal tinha há tanto tempo atrás.
Este Natal não foi o melhor, não o poderia ser, havia demasiado espaço vazio.
Mas ainda assim estou extremamente grata. Tivémos uma mesa farta, onde nos apertámos para nos sentarmos, o que significa que ainda somos bastantes, e ainda houve espaço para algumas gargalhadas, com a ajuda do vinho e da surdez da minha avó.
E ainda tenho a sorte de receber algumas prendas bem jeitosinhas! :)
Agora temos um novo ano à porta, o que não significa que não vivamos
estes últimos cinco dias em pleno. Este ano não quero resoluções, quero
apenas conseguir abrandar e encontrar o ponto de equilíbrio, o meu.
Em breve falamos mais sobre isto.
Espero que tenham tido um Natal feliz, tranquilo e quentinho. Afinal tem estado um sol radiante que anima qualquer um. :)
Em breve falamos mais sobre isto.
Espero que tenham tido um Natal feliz, tranquilo e quentinho. Afinal tem estado um sol radiante que anima qualquer um. :)