De volta, finalmente! Três dias fora e um feriado apenas e somente para descansar. Hoje tinha uma tonelada de trabalho à espera e mal pude por os olhos na blogosfera, por isso, agora posso dizer que estou de volta em pleno.
Este fim-de-semana fora foi realmente uma aventura. Ficámos numa casa de turismo rural linda de morrer chamada Casa de S. Vicente, pertinho de Braga. Chegar lá foi desligar automaticamente do stress, da viagem e esqueci-me o que era a cidade. Naquela quinta antiga, toda de pedra, cheia de mobília pesada, senti-me em casa. O nosso quarto dava para o pátio e nem as nuvens ameaçadoras nos demoveram de explorar a zona circundante e sossegar nas cadeiras enquanto lia um livro, ou desenhava um pouco.
No sábado, ainda que com chuva e nevoeiro denso resolvemos ir explorar o Gerês (muito superficialmente, uma vez que não estávamos de todo preparados para grandes passeios selvagens). Na Cascata do Arado conhecemos um grupo que ali passeava e nos levou a uma outra parte da cascata, escondida atrás de um trilho e estariam dispostos a mostrar muito mais e a partilhar almoço connosco para que conhecêssemos mais pequenos paraísos escondidos no gigantesco Parque. O P. estava adoentado e os meus joelhos não estavam de todo prontos para trilhar caminho, pelo que nos separámos do alegre grupo num misto de pena por não poder continuar o passeio, mas muito contentes por os termos conhecido. Ficámos com uma série de ideias para voltarmos num futuro próximo, com equipamento decente para percorrer os montes e explorar os locais semi-escondidos que nos sugeriram. Nesse dia o cansaço superou-nos e voltámos à quinta para descansar.
Domingo foi o dia da partida. Deixar a quinta foi penoso, já tinhamos feito amizade com os trabalhadores (uma família grande e acolhedora), mas cedo ganhámos ânimo quando fomos a Guimarães, onde Portugal nasceu. O regresso a casa teria sido perfeito, não fosse o pneu que rasgou em plena auto-estrada e nos forçou a esperar reboque, a gastar dinheiro em pneus novos, e a retomar a viagem com duas horas e meia de atraso. Mas não nos desanimou. Trazemos memórias fantásticas e não me arrependo de nada, excepto talvez de não ter explorado mais o Gerês. Mas ficará para uma próxima.
Fiquem com algumas fotos.
Braga, bem conservada e limpa (como todos os sítios por onde passámos, aliás, tudo muito bem mantido, cheia de vida e ainda assim, sossegada q.b.. Adorei a cidade!
A quinta... (suspiro). A nossa porta era precisamente a maior nesta última foto, atrás das cadeiras verdes.
Castelo na Póvoa de Lanhoso. Lindo.
Gerês e as cascatas :)
E o castelo perto do Paço dos Duques, em Guimarães.
E sim, este tempo maravilhoso em pleno mês de Junho...