sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sexta-feira

Apanhamo-nos 5 mulheres numa sala,o escritório meio vazio, o tempo solto e sem grandes pressões, e vai de fazer uma curta pausa a meio da manhã para brincar com gouaches e fazer manchas ao melhor estilo do teste de Rocharch. Nada como um pouco de descontração para animar a sexta e abrir caminho para um fim-de-semana criativo. Bom fim-de-semana pessoal!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Simplesmente lindo

(imagem Woodland Belle)

Há algum tempo que não visitava o site Woodland Belle, e hoje ao receber a newsletter no meu e-mail fiquei a babar por este colar. Não é maravilhoso? Adoro o trabalho da Mai, que faz cuidadosamente cada flor à mão e adorava poder comprar tudo, mas infelizmente ela vive demasiado longe e os portes do correio disparam. Assim fico-me pelo sonho,  a imaginar a colecção Terrarium toda na minha gaveta.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Dia internacional do livro

Hoje é o Dia internacional do livro. Como ratinho de biblioteca assumida, não resisto a marcar este dia com uma sugestão, de um autor português, porque o que é Nacional é bom. Desde que me conheço que os livros fascinam-me e fazem-me viajar. E este livro especialmente transporta-nos para uma Europa degradada pelas lembranças da Grande Guerra. Várias histórias, de várias pessoas se cruzam devido à Boneca de Kokoschka. Não sei explicar-vos a prosa do Afonso Cruz, as palavras dele fazem-me levitar, abrem novos mundos, tratam-nos como velhos amigos e envolvem-nos tão profundamente nesta história, tão simples como comovente e intensa. Uma obra fenomenal.
Isto claro, para além do facto que ele é um excelente ilustrador. 
E já agora lanço o repto: têm algum livro para me sugerir? Adoraria ter novas sugestões vossas.


segunda-feira, 22 de abril de 2013

34 anos

Não tenho imagem para ilustrar este post, pelo que terão que imaginar. Há 34 anos, neste dia ela era uma jovem sorridente, num simples vestido branco, o cabelo negro, pelos ombros, apanhado de lado com flores brancas, à moda da época. Tinha uma gola em organza à volta do pescoço, e o vestido tinha mangas compridas e leves. Ele usava patilhas e caracóis ao melhor estilo Bob Dylan, fato acastanhado, com a calça levemente à boca-de-sino. Eram jovens, demasiado jovens, mas o brilho nos seus olhos ainda hoje se reflecte nas fotografias amareladas pelo tempo. 34 anos passados. 34 anos (e mais uns trocos) de um amor único.  Uma vida inteira. Uma dedicação única. Os meus pais, no dia em que se casaram, sem saber sequer o que a vida lhes reservaria. Tão jovens, tão apaixonados. Há 34 anos, hoje.

Spring is here!








Mil perdões pela ausência forçada. Muito trabalho, pouco tempo, pouco sono. O fim-de-semana foi tudo menos preguiçoso, mas aproveitei para descansar o que posso quando posso. Alimentação saudável, muita luz, muita cor, e uns futuros girassóis a despontar que tornam os dias tão mais alegres. Ando a desbravar projectos e ideias e em breve haverão novidades. Boa semana a todos.

domingo, 21 de abril de 2013

Todos por um

Ontem dei um saltinho ao Todos por um, evento organizado por bloggers bem conhecidas da nossa praça para ajudar o Rodrigo. Quem não conhece o caso, pode informar-se mais aqui. Para além de ver de perto (porque, como já disse, sou uma tímida da pior espécie e não meti conversa com ninguém) a SMS, a Pólo Norte, e a Miss Glittering, ainda encontrei amigas, como a Nicole, a Lénia e conheci pessoalmente (e finalmente) a Ann.Dorinha. E para além deste verdadeiro encontro da blogosfera, havia uma disposição de alegria e confiança no ar. Como se a união de tanta boa vontade só por si curasse o Rodrigo. E saí de lá com a sensação de missão cumprida. Eu já estou registada como dadora de medula, mas, ainda que fosse sem sucesso, convenci o P. a dar-se como dador apesar de odiar agulhas (infelizmente não permitiram, mas a boa vontade e a coragem estavam lá). Ainda comprei um livro (da treta segundo o P., mas não me interessa, o essencial era contribuir), e ao fim do dia contavam-se mais 300 novos dadores e mais de 7000€ para ajudar o Rodrigo a perseguir a cura. Podemos estar numa fase má e complicada, mas este espírito solidário ninguém nos tira. E aquela alegria era absolutamente contagiante. Fico muito feliz de ter lá ido.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Falta de tempo, falta de sono

Ainda hoje é terça feira e preciso urgentemente de outro fim-de-semana. Ultimamente as actividades criativas têm dado lugar a arrumações e organização do meu espaço e de dezenas de tralha mal arrumada em casa do meu pai (descobri uns trabalhos do tempo da faculdade que me deixaram pasmada... eu fiz aquilo?), o que implica menos horas de sono ao fim-de-semana, e esta semana tomei para mim a tarefa de me levantar bem cedinho, para aproveitar melhor as horas de trabalho, para vir mais cedo para casa, para me dedicar aos trabalhos para o coaching que andam meio desleixados, e hoje devo ter dormido umas quatro horas. Portanto estamos bem. Mas hoje, forçada a sair da cama mais cedo por uma insónia, ainda brinquei um pouco com aguarelas e cozinhei brócolos para levar para o almoço. E cheguei às 8h10 ao emprego. E já andei a despachar e-mails, a organizar o meu trabalho para o dia e a começar as actividades de hoje. Estou podre, mas sinto-me extremamente produtiva (e tenho o caderno de desenho ao meu lado just in case). Bom dia e boa semana para todos!
Fotos e coisas giras para breve (deixem-me dormir melhor esta noite a coisa dá-se).

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Surpresas e agradecimentos

Ontem, depois de regressar da hora do almoço espreitei o facebook e tive uma surpresa. Primeiro, o P. (o meu excelentíssimo companheiro e amor da minha vida) tinha, por autorecriação, resolvido divulgar a minha página. Momentos depois, a minha coach também divulgou este blog na página dela.
Fiquei arrebatada. Ontem a página de facebook tinha 29 seguidores, hoje tem 56. E fico sem jeito. Fico tocada por tanta gente ter resolvido apoiar o meu pequeno projecto sabendo ou não do que se trata, lendo mais ou menos do blog, deixando comentários positivos e sorrisos. Eu sempre fui um bocadinho reservada no que toca aos meus blogs, já os escrevo quase há 8 anos, e nunca os divulgava a quem me conhecia, mas aos poucos tenho feito por vencer a timidez e o receio de ser lida por quem me conhece. Até porque sempre fui bastante transparente, e por que este blog é também um bocadinho o meu projecto paralelo de vida, onde coloco os meus sonhos e esperanças, que são sempre acessíveis a todos. Mas se tenho medo de me espalhar ao comprido em frente a todos os amigos e família, sei que também terei apoio deles para me levantar a seguir e continuar, se isso acontecer. E é uma sensação bestial, que andei a negar a mim mesma, por medo, por timidez. E foi preciso alguém que acredita mais em mim do que eu própria para dar esse passo por mim, mas ainda bem que o fez.
Por isso todos são bem-vindos ao meu espaço. A minha timidez está a ser superada, e espero que gostem. Tudo isto é ainda uma aprendizagem que está a dar-me um gozo enorme. E muito obrigada pelo apoio de todos! Dos que já aqui estavam, e dos que agora chegam. 
Happy friday!

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Passeatas inspiradoras

Ontem cheguei mais cedo ao yoga, e com o tempo livre, aquele bairro sossegado cheio de pátios e jardins, resolvi dar um curto passeio a pé e fotografar o que bem entendesse (com iphone, claro, não tinha a máquina comigo). E assim na calmia do fim-de-dia, mesmo com a luz mortiça, consegui tirar algumas fotos que me inspiram. Nada como deixar o ar entrar nos pulmões, de lavado, após a chuva e aproveitar tudo o que me rodeia. Já tinha saudades de fazer algo deste género. Ver se não deixo passar muito tempo entre esta e a próxima vez...







Esta casa tem um pátio lindo, meio desleixado, mas com mobília branca de ferro forjado que lhe dá um ar tão agradavelmente decadente e fico sempre tentada a fotografar, mas como as janelas estão sempre abertas tenho medo de incomodar os moradores. Bem, ficou a parede lateral, que outrora deve ter sido um lindo cor-de-rosa e agora é o que se vê. Ainda assim, adoro as cores e texturas.





Este edifício abandonado das últimas 3 fotos estava entregue aos pombos, que se fartaram de esvoaçar em seu redor, como que a proteger o seu território, senti-me no filme "Os Pássaros", era algo assustador, para além de estar sempre atenta a ver se não levava um cocó em cima. Se espreitarem para dentro da janela da esquerda ainda conseguem descortinar ali um papel de parede envelhecido.



(ainda o edifício abandonado. Desde que me lembro que adoro fotografar casas velhas e abandonadas, adoro imaginar a história que fez parte destes lugares...)




quarta-feira, 10 de abril de 2013

E porque hoje é dia dos irmãos...

... e apesar de nunca ter ouvido falar disto antes mas hoje estar a ser um fenómeno no facebook e na blogosfera, e por achar que nunca é demais lembrar-me daqueles que me são próximos, segue um beijinho para a M. a minha querida irmã, que se fosse mais próxima de mim teria de viver debaixo da minha pele. E fica outro igualmente grande à Cate e ao G. (que vai ser pai e fez de nós as tias mais histéricas de sempre), com quem crescemos e de quem nunca nos queremos separar.

Dreamy dream home

Para já peço desculpa pelo silêncio auto-imposto esta semana. Tenho pintado, desenhado, pensado em mil e uma coisas, ando com vontade de dizer mil e uma coisas por aqui, mas confesso, ando com uma neura gigante e umas dores de costas que abafam toda a minha boa-vontade. Isto fora o volume de trabalho que tem sido... vá...volumoso. E notícias menos simpáticas que me fazem reflectir em cenários menos aprazíveis. Nada de grave mas aborrecidito.
Mas hoje, e apesar de odiar quartas-feiras, dei-me mais tempo para respirar e pude ver esta casa maravilhosa no Cup of Jo, ler o post com atenção redobrada e sonhar acordada com uma casa assim. A começar pelas carradas de sol que apanha, por ser uma casa (uma vida inteira a morar em apartamentos deixa estas vontades doidas de ter um quintal e uma horta, e cães), pelo espaço e a possibilidade de ter uma divisão para cada objectivo, pelo gosto impecável no que toca à decoração, especialmente nos quartos das crianças, e naquela sala que é maravilhosa (adoro azuis e cinzentos).
Enfim, um sonho mesmo, que merece ser partilhada. Podem ler e ver mais fotos aqui.






Dá vontade de uma pessoa esquecer o estado da economia não dá?

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Surpresas e mimos


A minha querida Merenwen, que conheci através do meu blog, está de partida. Está a arrumar as últimas caixas e vai partir na aventura de trabalhar fora de Portugal. Logo agora que nos vamos conhecendo melhor e estreitando esta jovem amizade. Enfim, a vida não é fácil nem linear, mas tenho a certeza que o contacto vai sendo mantido, e ainda a hei-de visitar em breve. Ela vai expectante de que encontrará melhores condições e mais motivação para encontrar algo mais da vida, porque tal como eu, ela é daquelas que procura algo mais, que dê sentido à vida. E ontem, tinha uma encomenda para lhe entregar e combinamos um almoço de pseudo-despedida. E ela ofereceu-me uma pequena prenda para me lembrar dela (como se me fosse esquecer dela!), um bloco de marcadores de livros com ilustrações da Rebecca Dautremer. É lindo. É irresistível. E nem tenho coragem de o desmantelar e usar os marcadores, já ganhou lugar de destaque na minha prateleira com a minha colecção de livros infantis (junto a livros da própria Rebecca, do Oliver Jeffers, da Carla Nazareth, do Charley Harper...). Obrigada minha querida! Uma boa viagem e tudo de maravilhoso nesta nova etapa é o que te desejo. :)

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mary Blair

Como falei atrás, o trabalho da Mary Blair inspirou-me no tema da semana passada. Quando tomei conhecimento do seu trabalho, o que mais me fascinou foram os fundos negros que serviam de cenário às ilustrações, a simplicidade aliada a uma grande originalidade. Fiquei apaixonada pelas formas simples, bidimensionais, algo infantis e imperfeitas, mas carregadas de vida e de cor. Quando aprofundei mais ainda o seu trabalho fiquei completamente rendida. Ela foi o género de artista que há uns anos sonhei ser, quando queria trabalhar para a Disney. Ela foi designer gráfica, ilustradora, e concept artist de algumas diversões dos parques da Disney como o famoso "It's a small world" e de variados filmes animados da Disney como "Alice no País das Maravilhas", "Cinderella", "Peter Pan", "A Dama e o Vagabundo" e o "Song of the south", que originou alguns dos meus favoritos, porque tenho um fraquinho imenso pela história sulista dos Estados Unidos e por aquele ambiente tão característico que o traço dela captou na perfeição.
Juntar a Disney a uma mulher artista numa época tão cheia de inovação e criatividade é de sonho. Fiquei uma eterna fã, e já tenho este livro debaixo de olho na minha wishlist da Amazon para quando estiver disposta a desembolsar a quantia louca que pedem por ele (ou então só para o namorar de tempos a tempos). Espero que o trabalho e o percurso dela vos inspire também. Reconhecem os filmes aí em baixo?





 
















(as imagens foram sacadas há algum tempo via Google, não tenho todas as fontes, mas se alguém tiver problemas com os créditos, por favor enviem-me um mail.

I've got these images sometime ago via Google, so I don't have any sources, but if there's any credits problem please e-mail me)

terça-feira, 2 de abril de 2013

Just arrived



Repetir a mim mesma: tenho de parar de fazer compras online, tenho de parar de fazer compras online, tenho de parar de fazer compras online...
Algo me diz que vou adorar este livro, folheei-o na fnac há uns tempos, mas fui buscá-lo ao book depository por quase metade do preço. Custa a espera e já estava a ultrapassar o período de tempo que previram, mas já cá canta! Agora ver se abrando nas compras online. Há só uns cursos que andam debaixo de olho, nada de mais.

E hoje apeteceu-me falar.

Há uns tempos recebi um comentário no meu já extinto (e privado) blog anterior a este, a pedir para voltar a escrever por lá. Fiquei tocada, e bem gostava de o fazer, mas devo explicar porque não vai acontecer, não agora. Eu deixei o anterior blog não porque não gostasse dele, na verdade adorava-o e dizia muito sobre mim, tinha um registo mais pessoal que este, tinha piadas ácidas e muitas queixas da minha vidinha (e eu como boa portuguesa gosto de me queixar), mas também tive alguns desgostos provocados pela sua mera existência, e tive que o tornar privado. Para começar, se há coisa que eu não gosto é de blogs privados, muito menos se for o meu. Não tenho nada contra, até tenho uma boa amiga que tem um blog privado, mas a verdade é que me esqueço de o ler com mais frequência, os readers desta vida já tomaram conta da rotina e os blogs privados nunca são actualizados. Mas pronto, são pormenores.
E a verdade é que desde que me tenho dedicado mais aprofundadamente ao box que me sinto mais positiva. O box surgiu como forma de me motivar, é menos pessoal, tem menos queixinhas e a verdade é que eu própria estou diferente, sinto-me mais focada e mais equilibrada. Claro que não foi o blog que operou essas mudanças em mim, e eu continuo a mesma refilona de sempre, apenas ando a tentar arranjar outro foco. E o box também se está a ajustar a esta minha descoberta de mim mesma.
Se continuo descontente com o meu emprego? Mais que nunca. Se estou disposta a continuar aqui para poder viajar e cumprir outros pequenos sonhos? Sim, pelo menos por enquanto. Se estou de braços cruzados? Não.  Mas ainda não tenho uma alternativa para me pagar as contas, não tenho outro remédio senão mexer-me, e sei que estou muito bem, porque pelo menos tenho emprego, tenho poupanças, e acima de tudo, tenho sonhos que quero concretizar. E ando a perder o medo de dar os próximos passos. Para isso também serve o coaching. E quero mais que nunca encontrar-me novamente. Sei que algures na ânsia de orientar a minha vida que perdi alguns pedaços de mim, e agora sinto na pele o desejo de me rever.
É curioso que quando somos adolescentes sabemos tão bem quem somos, e depois vamo-nos perdendo, desgastando com a rotina, forçando a aceitar o que aparece porque queremos o nosso lugar na sociedade, queremos sentir-nos parte, queremos evoluir na vida, e damos por nós a esquecer aquilo que verdadeiramente gostávamos, aquilo que queríamos mesmo fazer. Eu senti-me perdida durante vários anos, pensei que o meu caminho era mais simples que isto, mas não foi, e aos poucos ando a acordar para a vida, para aquilo que percebi que não quero abdicar, as minhas crenças, a minha criatividade, a minha força de vontade, os meus sonhos. E quando confessei à minha coach que sentia que isto me estava a acontecer tão tarde na vida e que gostaria de ter começado mais cedo ela disse-me "aconteceu na altura certa". E quero pensar que sim, que é a altura certa, que as coisas fazem-se. Penso também no exemplo de Saramago, que também dizia que na sua vida tudo aconteceu tarde, mas que vida!
E aos poucos aqui vou desbravando o meu caminho, ainda com uma rotina que me desgasta e me cansa, mas onde eu procuro uma centelha de ânimo que me faça sentir mais feliz a cada dia, dar um beijinho ao meu namorado antes de sair de casa, um serão no sofá, fazer um desenho que me apetece mesmo, telefonar ao meu pai e à minha irmã, ver o walking dead, comer um bocadinho de chocolate Kinder que sobrou de um ovo da Páscoa - sim, ofereci-me um desses - , escrever neste blog, perder-me em livros que adoro, cozinhar...
Quero ser esta pessoa mais positiva, quero lutar por algo que quero, quero que este blog seja o testemunho de que vou conseguir dar a volta à minha vida.
E por isso o meu registo é mais discreto, menos negativista. E anda a fazer-me bem expressar-me assim.
Por isso vou continuar por aqui, ainda a descobrir a minha voz, ainda a descobrir-me, e esperemos, a descobrir talentos que me revelem novas paragens que nunca pensei encontrar na vida. Tenho de me dar esta hipótese e espero que me acompanhem neste caminho imperfeito e desconhecido. Obrigada por lerem até ao fim.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Momento Zen

Hoje estive quase quase para me baldar ao yoga e ir arrastar-me para casa por causa do sono, e podia ter perdido um momento bem porreiro, no final, na parte do relaxamento entrei num estado tão profundo de calma e sossego que, sem adormecer fugi daqui, desliguei o cérebro e por momentos estive a flutuar num estado de semi-inconsciência. Quando a professora começou a falar para "acordar" e voltar a levantar-me nem reconheci as palavras, para mim ela apenas murmurava algo incompreensível. Terminei a aula com uma sensação de descanso tão boa e com o cérebro tão oxigenado e renovado que nem parecia a mesma. Era bom que acontecesse com mais frequência. E com isto já tenho 6 meses de yoga no corpinho, as mudanças já são mais visíveis, estou mais resistente, mais forte, respiro melhor, ando mais calma, e as minhas pernas estão bem mais jeitosas. Só coisas boas portanto! :) 

E assim foi o fim-de-semana

Apesar de ter sido apenas um dia, dei por mim a ser extremamente produtiva com pinturas e afins. Há tempos defini com a minha coach que teria um tema semanal (algo que tinha definido para mim própria no início do blog e rapidamente abandonei), para estimular a imaginação e obrigar-me a ter uma rotina criativa. Claro que o projecto caíu por terra porque eu queria obrigar-me a desenhar diariamente e como não conseguia, foi-se. Uma coisa que ando a aprender com o coaching é a dividir os meus objectivos em objectivos menores, para conseguir cumprir as coisas e treinar o cérebro de forma a habituar-se a fazê-las e não as abandonar a meio. Assim a minha coach pede-me apenas um desenho/pintura/colagem/whatever por semana. Sem grandes ideias para um tema e com uma vontade imensa de experimentar algumas técnicas e os fundos negros que vi neste e neste post da Alisa Burke (who else?), e ainda uma lembrança do estilo da Mary Blair, saíram-me estas experiências no diário gráfico (ali na 3ª imagem acho que também agarrei umas ideias da "Noite estrelada" de Van Gogh). Claro que tudo isto é ainda muito pouco meu e ainda muito primário e simples, mas é um começo e fico entusiasmada em testar técnicas que nunca tinha imaginado fazer (andei sempre tão focada em alguns básicos, em saber usar lápis e fazer os desenhos bonitinhos que pouco faço fora da caixa), que já ando com ideias para o próximo tema, bem como as próximas experiências com os materiais.





Depois, simplesmente diverti-me... Gostava de colar num ovo os trevos de quatro folhas do meu furador, mas como já sabemos, isso ficou pelo caminho... :P




 
(aguarela num ovo... não é boa ideia - Nota para mim: comprar mais tintas acrílicas e guaches para este tipo de brincadeira)