Olá minha gente! Peço desculpa pela ausência mais prolongada do que é habitual, mas têm sido umas semanas cheias de acontecimentos e muitas tarefas para cumprir que infelizmente não incluíam o blog (mas têm corrido bem e sinto-me sempre mais feliz quando sou produtiva).
Tive muitos momentos enriquecedores nestes dias, e o isolamento a que votei este espaço virtual ajudou-me a organizar algumas ideias. Não foi uma greve prolongada porque acabo sempre por ter muitas saudades de vir para aqui publicar o que me passa pela cabeça. Mesmo que não saiba muito bem o que dizer, como é o caso de hoje.
Mas nestes dias dois acontecimentos marcaram-me muito e tenho de os partilhar. Aviso já que é coisa meio sentimentalista, mas eu ando assim, não consigo evitar.
A semana passada tive uma morte na família, uma das minhas tias-avó. É triste quando começo a vê-las a acontecer com alguma frequência. No meio da dor e da confusão que causa, pude reaver muitos tios, primos e muita gente que fez parte da minha infância. E pude conversar com eles e senti algo de muito especial: a minha família é complicada, mal-educada e conflituosa, mas quando coisas destas acontecem reencontramo-nos em peso, e acarinhamo-nos sempre.
E sim, há sempre as ovelhas negras, mas sinceramente, chego a um ponto em que não me interessa alimentar mais conflitos, apenas quero focar-me nos sentimentos positivos. Ver os miúdos com que andei ao colo tornarem-se adultos, relembrarmos acontecimentos que vivemos juntos, preocuparmo-nos em conjunto por aqueles a quem a vida não sorri, realizarmos que crescemos, envelhecemos, mas ainda somos uma família grande e ainda temos muito amor para dar uns aos outros. E à minha tia que morreu, deixo o meu sentido agradecimento pelas coisas boas que nos deixou. As saudades ficarão também, sempre.
O outro acontecimento foi mais ligeiro e simples, mas que me encheu o coração. Há dois dias foi o aniversário de casamento dos meus pais, e decidi fazer um post no meu facebook sobre o sucedido e fui inundada de mensagens de familiares e amigos, de pessoas com quem não falo há anos, que quiseram relembrar o dia e deixaram tantas palavras de apoio e carinho. Adoro pensar que tanto tempo depois a minha mãe ainda é tão lembrada e acarinhada.
No meio disto tudo só me posso sentir grata. Não temos controlo sobre a morte nem para onde a vida nos leva, mas podemos sempre confiar no amor que fica. Sinto-me uma sortuda por tudo o que tenho e tive. E sim, o tempo está esquisito, mas o mês de Abril está quase no fim (é o segundo mês que eu menos gosto, sendo que o primeiro é Janeiro), e em breve chegará o Verão, mesmo que seja fraquinho como no ano passado, não interessa. Estou aqui e estou feliz.
E como para mim um bom indicador de que o fim-de-semana vai ser bom (mesmo que esteja a chover), é desejar já um bom fim-de-semana numa sexta-feira de manhã, aqui vai o meu desejo de que o vosso fim-de-semana seja delicioso. Entretanto vou organizar-me e tratar disso de escrever mais assiduamente.
1 comentário:
É mesmo assim, esquece as chatices, foca-te nas coisas boas. :) E andamos todos aqui à tua espera, não vamos a lado nenhum. Bom fim de semana!
Enviar um comentário