terça-feira, 26 de abril de 2016

Pausa, sol e yoga

Regressei hoje à rotina depois de uma pausa de 5 dias. Mini-férias. E mesmo que tenha de trabalhar, escrever, limpar a casa e aproveitar o bom tempo para secar roupa, uma pausa é uma pausa. Esqueci-me do trabalho. Voltei hoje já sob pressão. Mas com vontade de ir de cabeça organizada e arrumada. Com vontade de estabelecer critérios, fazer listas de tarefas sem ser demasiado rígida, saber onde posso ter mais flexibilidade e onde tenho de apertar. Sabe bem deixar o dia rolar. Não acontece todos os dias. Mas na Primavera/Verão acontece mais. 
Fiz uma aula de yoga no sábado, daquelas do youtube. Estava perra como já não me recordava. Hoje repeti-a e o meu corpo lembrou-se melhor do que é a flexibilidade. Estou ansiosa de ver como ele reage amanhã ou depois. Estou leve e sinto a pele a respirar.
Voltei a comer tremoços, e a sentir o sol na pele. Escaldei as pernas nos buracos das calças. Molhei os pés na água fria da costa, fiquei com dores de cabeça. Li muito um livro que surgiu inesperadamente, e inesperadamente, é bem melhor do que se previa no início. Tento comer melhor, acalmar o gosto pelos doces.  Não tirar fotos de nada e apenas aproveitar. Não procuro a perfeição, apenas dias mais equilibrados, mais pacíficos. Acalmar estas palpitações que o café que voltei a beber provoca. Deixar novamente o café, mas lembrar-me que é quase época das minis e mojitos. Fazer planos para fazer uma vida mais de rua, mais de sol, de mar e calor. Fazer planos para jantares românticos, fazer planos para uma vida mais minha. Os dias não são todos assim. Há que sorrir com eles. 
Boa semana curtinha pessoal!

terça-feira, 19 de abril de 2016

Coming back

Ainda não sei bem com que tom deva marcar o meu regresso. Faz agora dois meses que não escrevo por aqui e as saudades apertam. Já escrevi dois ou três textos, ainda não sei se estou a fazê-lo como eu queria e gostava mas… Mais vale imperfeito que ausente.
Os meus dias têm sido difíceis. Esta talvez seja a maneira mais bonita ou suave de o dizer. Não que eu esteja na expectativa que tudo seja fácil e colorido, mas ao escrevê-lo e assumi-lo… Sinto que estou a torná-lo mais real. E custa-me admitir que tenho vivido num estado semi-depressivo enquanto tenho coisas maravilhosas a acontecer-me. Que têm havido demasiados dias com lágrimas no meio de coisas tão boas. Mas talvez faça parte da evolução e crescimento, às vezes a vida é mesmo assim.

A mudança de emprego foi agridoce. Mais para o “agri” do que para o “doce”. Houve mesmo dias em que me questionei o porquê desta mudança. Não me arrependo, mas pus muita coisa em causa, pensei muito no lado humano e no que significa o trabalho de equipa e aprendi muitas coisas com esta experiência. O lado mais positivo disto tudo… Faz-me questionar tudo o que antes tomava por garantido. Será certamente algo de bom para me preparar para o futuro. E faz-me sentir que o futuro é sempre algo em aberto. 

Fora deste rebuliço, sou feliz em casa, tenho-me recolhido e refugiado nas minhas quatro paredes, a dois ou a três, e planeio uma primavera cheia de projectos de melhorias em casa, e alguns DIY. O projecto Sweet Rebel está a ser um desafio entusiasmante. Abre-me portas, dá-me motivação onde falta no dia a dia, dá-me desafios e obriga-me a escrever mais frequentemente. Estou a adorar tudo o que esta experiência me proporciona, aprendo cada vez mais sobre mim mesma e sobre os meus limites e capacidade de organização. Há dias em que custa fazer malabarismos entre trabalho, gestão da casa, sweet rebel e ainda procurar um espacinho para me sentar no sofá a rever os episódios do Breaking Bad no Netflix (sou uma mulher de vícios, o que fazer?), mas vale tanto a pena.

E agora, quando começo finalmente a encontrar o equilíbrio entre tudo, sinto que há finalmente espaço para voltar ao blog. E tenho até algumas ideias para isto, que gostava mesmo de levar a cabo. Sem obrigações e sem pressões, porque o meu blog continua a não ter agenda editorial, mas quero regressar, arrumar o espaço e continuar a receber-vos.
Vamos a isso então. Com mais ou menos optimismo, por a coisa a andar.